Ref.: McePr07-001
Apresentador: Julia Alves Barbosa
Autores (Instituição): Barbosa, J.A.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Souza, M.M.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); ROCHA, A.R.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Pinheiro, J.B.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Amorim, M.C.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Silva, G.N.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Medeiros, E.M.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Menezes, M.L.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Galvão, L.M.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); De Oliveira, J.M.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte);
Resumo:
Os pegmatitos se destacam por conterem minerais de grande porte, distinguindo-se assim de rochas similares como granito e diorito. Conhecidos por serem rochas ígneas plutônicas formadas nas fases finais de cristalização do magma granítico, servem como indicadores de muitos minerais importantes. Porém, a mineração destas rochas ainda carece de métodos sustentáveis, exigindo a implementação de medidas para mitigar os impactos causados por suas atividades. Por isso, o objetivo dessa pesquisa é, por meio de uma avaliação experimental e teórica, analisar e comparar os resultados obtidos ao utilizar com variação de temperatura e formulação, a serragem de pegmatito na fabricação das peças cerâmicas provenientes da município de Parelhas-RN. A fim de reduzir os impactos ambientais, causados através da exploração do pegmatito da Província Pegmatítica da Borborema do Seridó, zona entre o Rio Grande do Norte e a Paraíba. Dessa forma, as matérias primas utilizadas para a realização desse estudo serão: Argila de São Gonçalo do Amarante-RN, feldspato, quartzo, pegmatito e a serragem de pegmatito – fornecidos pela Thor Mineradora Ltda localizada no município de Parelhas-RN. No entanto, estes materiais não foram coletados com uma granulometria adequada, então, foram peneirados a uma malha de 200 mesh para um melhor aproveitamento dos resíduos. Assim, usará uma formulação padrão para os corpos cerâmicos, a fim de analisar o comportamento do material e se seria eficiente para a produção de revestimento cerâmico. Para o trabalho, será confeccionado 40 corpos de prova, ocorrendo variação de temperatura. Iniciou-se todo processo, com a fase de preparação e composição das amostras, adicionando cada material, misturando, armazenando em sacos plásticos e prosseguindo para um descanso de 24 horas. Após o descanso, foram compactadas em uma prensa hidráulica à 2,5 toneladas e guardadas em forno estufa por 24 horas a 110°C, onde ocorrerá a perda parcial da umidade. Assim, ao saírem da estufa, foram colocas em forno mufla para ocorrer a sinterização, sob patamar de 60 minutos e taxa de aquecimento de 10°C/min, onde foram sinterizadas a 1200 e 1250°C. Finalizando esses processos e a sinterização, as amostras vão para a análise física, sendo registrados os valores de largura, comprimento, peso, peso úmido e peso imerso das peças, com o auxílio de uma balança analítica e um paquímetro digital para os testes físico. Esta caracterização serve para determinar suas características físico-tecnológicas por meio dos cálculos de retração linear, absorção de água, porosidade aparente e massa específica aparente. Ao final, espera-se comprovar a viabilidade do uso da serragem de pegmatito incorporado na massa cerâmica. Com foco em reduzir os impactos ambientais, causados através da exploração do pegmatito na Província Pegmatítica de Borborema.