Ref.: MmeMge04-001
Apresentador: Gideã Taques Tractz
Autores (Instituição): Tractz, G.T.(Universidade Tecnológica Federal do Paraná); Zanovello, R.L.(Universidade Estadual do Centro oeste); Banczek, E.d.(Universidade Estadual do Centro-Oeste); Rodrigues, P.R.(Universidade Estadual do Centro-Oeste); da cunha, M.t.(Universidade Estadual do Centro Oeste); Granville, E.r.(Universidade Estadual do Centro Oeste);
Resumo:
Devido às possíveis consequências relacionadas ao efeito estufa para as futuras gerações, a energia solar surge como uma alternativa promissora, em virtude do grande potencial energético, principalmente para o Brasil, que se encontra em uma posição geográfica privilegiada do planeta com elevada incidência solar. Neste contexto, as células solares de dióxido de titânio (TiO2) sensibilizadas por corante são uma alternativa eficiente para a produção de módulos solares de baixo custo. Os corantes mais utilizados atualmente são os complexos metálicos baseados em rutênio, como o N719 contendo vários grupos coordenantes, capazes de se adsorverem na superfície do semicondutor, apresentando uma boa absorção no espectro solar. Nesta pesquisa a pasta de TiO2 foi preparada utilizando-se 3 g de TiO2 anatase, 0,1 mL de acetil acetona, 0,1 ml de Triton X, 1 mL de polietileno glicol 200 e 4 mL de água deionizada. A pasta foi depositada sob substrato condutor FTO (óxido de estanho dopado com flúor ~7 ? sq-1 ), via Doctor Blading e aerografia, calcinada a 450 ºC por 30 minutos. A sensibilização do eletrodo de trabalho foi realizada por imersão dos filmes de óxidos no corante N-719 por 24 h.
O contra eletrodo utilizado foi o de platina, depositada sob FTO por cronoamperometria, utilizando-se uma célula composta de 3 eletrodos: eletrodo de trabalho, vidro FTO e um eletrodo de referência, prata cloreto de prata (Ag(s)/AgCl(s)) e como contra eletrodo uma placa de platina. A solução eletrolítica foi preparada com K2PtCl6 1.10-4 mol L-1 dissolvido em 0,1 molL -1 de HCl.
A célula solar foi montada em formato sanduíche, de área ativa equivalente a 0,23 cm2, com um eletrólito a base de iodo consistindo de 0,5 mol L-1 de terc butil piridina, 0,6 mol L-1 de iodeto de tetrabutilamônio, 0,1 mol L-1 de iodeto de lítio e 0,1 mol L-1 de iodo ressublimado, solubilizado em metoxipropionitrila. A morfologia dos filmes de platina produzidos, foi determinada utilizando microscopia eletrônica de varredura. As medidas eletroquímicas que foram utilizadas para a caracterização são: Fotocronoamperometria, curvas de densidade de corrente em função do potencial (jxE), espectroscopia de impedância eletroquímica. O objetivo deste trabalho, é através da preparação de células sensibilizadas por corante, avaliar a influência de eletrodos de FTO/Pt na eficiência das mesmas. Determinando a partir de medidas eletroquímicas quais condições de eletrodeposição de platina promovem as maiores eficiências.