Ref.: MCoMeim08-001
Apresentador: HENRIQUE EDNO LEONCINI DE CARVALHO
Autores (Instituição): DE CARVALHO, H.L.(UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO); Obata, D.D.(UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA); Fukushima, J.C.(UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA); Proença, M.S.(UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA); Almeida, F.C.(UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA); Brasil, R.L.(UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO); Paschoalini, A.T.(UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA);
Resumo:
Elastômeros Magneto Reológicos (EMR) são materiais compósitos “inteligentes” que, sobre o efeito de um campo magnético externo, podem mudar substancialmente suas propriedades viscoelásticas, atributo que confere a este material grande potencial para desenvolvimento de tecnologias de controle de vibrações, que exigem o estudo do comportamento dinâmico do material através de modelos teóricos e experimentais: uma área onde ainda existem lacunas para a proposição de metodologias. Dividindo a última década em dois períodos de cinco anos, o número de patentes relacionadas a EMRs triplicou-se, segundo Organização Mundial da Propriedade Intelectual, indicando o crescente interesse no tópico pela comunidade científica. Unindo a demanda pelo estudo e desenvolvimento de métodos de caracterização do material EMR, bem como a importância de estudos nacionais voltados a problemas dinâmicos em estruturas, este trabalho é motivado em contribuir à comunidade científica propondo uma maneira inovadora de caracterização dinâmica, com procedimento experimental e abordagem teórica originais, explorando diferentes regimes de tensão-deformação em ensaios de força controlada, que permitiu o melhor entendimento da influência da relação entre tensão de entrada e campo magnético aplicado nos os valores de viscosidade e módulo de cisalhamento, com variação entre regimes assumida como linear, obtendo um erro de 4.8 %, demonstrando ser viável a simulação de dados mesmo com diferentes valores de entrada (força) para uma mesma geometria. Foram elaboradas técnicas de fabricação de amostras, com produção de moldes e aparatos específicos via impressão 3D, reduzindo o surgimento de bolhas e atingindo um erro atrelado a fabricação de amostras de 5,19%.