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Ref.: MceSi32-002

AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE DO BETA FOSFATO TRICÁLCICO (b-TCP) DOPADO COM ESTRÔNCIO (Sr) VIA MÉTODO PECHINI

Apresentador: Aluska Do Nascimento Simões Braga

Autores (Instituição): Braga, A.D.(Universidade Federal de Campina Grande); Farias, J.R.(Universidade Federal do Piauí); Feitosa, R.P.(Universidade Federal do Piauí); Sousa, E.I.(Universidade Federal do Piauí); Carvalho, G.K.(Universidade Federal do Piauí); Simões, V.N.(UNiversidade Federal de Campina Grande); Silva Filho, E.C.(Universidade Federal do Piauí);

Resumo:
A busca por materiais adequados para reparação de enxertos ósseos requer extensa pesquisa. O beta fosfato tricálcico (?-TCP) é um biomaterial atualmente utilizado para essa finalidade, devido às suas excelentes propriedades, tais como: natureza reabsorvível, osteocondutividade superior, adesão e rápida diferenciação celular. Ademais, o desenvolvimento do ?-TCP através de dopagens com elementos que sejam antibacterianos e anti-inflamatórios, têm sido o foco principal de pesquisas, onde o estrôncio (Sr2+) usado como elemento dopante têm gerado resultados positivos na regeneração óssea. Assim, diversas técnicas têm sido reportadas para a produção do ? –TCP puro e dopado, onde destaca-se o método Pechini, uma vez que é um método de síntese que permite produzir pós cristalinos e nanométricos, com tamanho de partícula controlado, controle na estequiometria e na morfologia das partículas. Neste sentido, este estudo teve como objetivo sintetizar ?-TCP dopado com 20% de estrôncio, pelo método Pechini. As amostras foram sintetizadas com 20% em massa de estrôncio, usando uma relação de ácido cítrico/cátions metálicos de 3:1, e calcinadas à 800 °C durante 1 hora. Foram realizadas as caracterizações por difração de raios X (DRX), análise termogravimétrica (TG/DTG) e ensaio de toxicidade frente Artemia Salina. Os resultados mostraram que o método Pechini é eficiente na síntese do beta fosfato tricálcico, e que ocorreu, com sucesso, a incorporação dos íons de Sr2+ na rede do ?-TCP, sem a formação de fases secundárias. A análise térmica demonstrou que a decomposição térmica ocorreu em três etapas distintas. Além disso, o ensaio de toxicidade comprovou que a amostra não apresentou toxicidade, tornando-a segura para uso em aplicações biomédicas.