Ref.: MCoMcc21-002
Apresentador: Julio Cesar Molina
Autores (Instituição): Molina, J.C.(Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo); Minari, V.H.(Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo);
Resumo:
Com as novas técnicas construtivas para edificações sustentáveis em madeira no Brasil, especificamente aquelas que utilizam Madeira Lamelada Colada e Madeira Lamelada Colada Cruzada, existe também, motivado pela industrialização, a necessidade de rapidez na avaliação das propriedades mecânicas do material para posterior confecção dos referidos produtos estruturais derivados da madeira. Até pouco tempo atrás, para a determinação de tais propriedades, eram utilizados somente ensaios mecânicos destrutivos de flexão e de compressão, com custo elevado, e descarte das amostras ensaiadas. A partir do advento dos métodos não destrutivos, realizados por equipamentos portáteis, a partir de diferentes técnicas, vem se tornando possível a determinação dessas propriedades com o reaproveitamento do material a ser utilizado na confecção de diferentes elementos estruturais de madeira (vigas, pilares, paredes e pisos) para edificações sustentáveis de até 5 pavimentos. Este trabalho avaliou a precisão do ensaio não destrutivo de excitação por impulso (TEI), baseado nas recomendações da ASTM E 1873-15 para a avaliação do módulo de elasticidade de lamelas de madeiras de reflorestamento. Os resultados obtidos pela técnica não destrutiva foram comparados com os resultados tradicionais de ensaios mecânicos de flexão e compressão propostos pela ABNT NBR 7190-4:2022. Observou-se que não existiram diferenças estatísticas entre o módulo de elasticidade da madeira determinado pelo ensaio de compressão paralela às fibras e aquele determinado pela técnica de excitação por impulso, indicando que o método não destrutivo pode ser utilizado com boa precisão na determinação do módulo de elasticidade longitudinal da madeira.